quinta-feira, 23 de junho de 2016

A mesa, o avião e o pão de queijo.


Estes dias estive viajando a trabalho e momentos antes de embarcar no aeroporto de Fortaleza a caminho de Salvador, fui tomar um café e comer pão de queijo numa conhecida lanchonete (de pão de queijo) no saguão de embarque.

Era uma segunda-feira cedo, portanto dia e horário de muito movimento no aeroporto.

No meio do chega-e-sai de malas e mochilas, o vai-e-vem de paletós e camisetas, o abre-e-fecha de notebooks e livros, o passo apressado de sapatos e o caminhar sossegado dos tênis e chinelos, percebi uma situação interessante, que me deixou pensativo. 

(Pensando nisso, acho que eu ando pensando muito. Já vinha pensando nisso..)

Enfim

A fila da lanchonete se fazia bem extensa e algumas pessoas já estavam com
suas bandejas, cafés e pães de queijo na mão. (Algumas haviam pedido sanduíche, mas ia demorar muito pra sair, então mandaram o velho "pode ser").

Em pé, a garçonete observava aflita as pessoas que já haviam terminado seu lanche e continuavam a bater papo, enquanto os clientes que tinham acabado de pegar suas bandejas, cafés e pães de queijo começavam a ficar vesgos, um olho no painel dos horários dos vôos, outro numa possível mesa vacante (sofisticado né, vacante? Também achei).

Então fiquei me perguntando, num momento filosofia-de-placa-de-caminhão: 

quem estaria faltando com a educação e o bom senso?

1) A garçonete, se "expulsasse" os clientes para liberar as mesas para as pessoas em pé?

2) Ou os clientes que ainda ocupavam as mesas e não as liberaram para as pessoas em pé com suas bandejas, cafés e pães de queijo?

Um comentário :

  1. Hmmm..não sei se tenho resposta. Talvez se cada um dos lados fizer um pouquinho, não haveria tantas pessoas em pé...mas o primeiro passo é mesmo esse: observar e pensar (o que nunca é demais).

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