Tem sido grande a repercussão sobre o que ocorreu na Arena Joinville, no último domingo, na partida entre Atlético/PR e Vasco/RJ.
Porém, não vou escrever sobre a queda do Vasco para a série B ou a classificação do Atlético para a Liberatadores.
Também não vou falar da selvageria que foi aquela briga generalizada, do cidadão (?) com um porrete com um prego na ponta. Nem tampouco do pai tentando proteger desesperado o filho de sofrer algo mais além do trauma que já será difícil de superar.
Acho que falar sobre extinguir ou não as torcidas organizadas, sobre a (in)competência do governo, clubes, federações, polícia e demais autoridades é chover no molhado.
A Fifa está garantindo que há 99,99% de chances de isto não se repetir na Copa. Dá pra extender esse padrão pro resto dos campeonatos no Brasil, seu Valcke? Mas também não é sobre isso que vamos falar aqui, pois em Julho já não haverá mais Copa e restará ao Brasil comemorar o Hexa e esquecer as mazelas ou chorar a perda do título e lembrar que há coisas mais importantes a cuidar no seu próprio quintal.
O detalhe que queria versar é sobre os comentários que observei nos diversos sites que noticiaram o ocorrido, assim como também nas redes sociais.
Incrível como após visualizar cenas aterradoras como estas, a maioria dos comentários ainda foca a preocupação em dizer que seu time está sendo perseguido, que a culpa é do adversário, que o outro é vice, que o outro (que nem estava jogando) é ou não campeão mundial...
Mas a maioria dos comentários se limita a fazer gracinhas e provocações com o adversário.
Sério, é isso mesmo?
O negócio está tão banalizado que o que ocorreu fica atrás de fazer uma piada na lista de prioridade de nós, cidadãos(?) prestes a receber o maior evento do mundo(?) e seu legado(?) ?
Acho que tem momento pra tudo. E faz tempo que nós não sabemos diferenciá-los.
Vamos assim, que estamos indo bem...