Depois de um dia de viagem, chegamos! Saímos às 09 da manhã e chegamos às 18:30h.
Só questão de curiosidade, o fuso horário de Miami é 2 horas a menos comparado ao de Fortaleza.
O desembarque foi bem tranquilo, pegamos uma pequena fila na triagem e após algumas perguntas rápidas no guichê de imigração, fomos autorizados a adentrar num dos cenários de CSI.
O aeroporto de Miami é tão grande, que precisamos pegar um monorail (um trenzinho, mah!) para irmos até a área de locação de carros.
Após assinar a papelada e receber o GPS, a moça disse que podiamos pegar o carro.
Como assim? Ninguém vai lá com a gente fazer checklist, conferir se o pito do pneu tá no lugar?
Não, é isso mesmo. Eles só apontam o local e você vai lá e pega o carango. A chave está no contato. Alugamos um carro da categoria Standard, que incluía carros como Ford Fusion e Chrysler 200.
Ficamos ricos? Ganhamos na Mega Sena? Entramos no esquema do mensalão? Não.
O preço da diária foi 40 dólares. Por esse valor, talvez você não consiga alugar um Fiat Palio no Brasil. Lembra que eu falei no post passado que o governo brasileiro maltrata a gente? Começa por aí...
Optamos por um Dodge Avenger, preto, lindão. Taí a foto, mas nada de me chamar de rei do camarote, hein? Assim que entrei no carro, percebi um problema seríssimo no carro! Estava faltando a embreagem!!
Quando minha esposa lembrou que lá todos os carros são automáticos, eu fiz cara de "claro que eu sabia, tava brincando" e colocamos o endereço do hotel no GPS.
Diz aí que o aparelhinho não encontrava por nada a bendita localização...Depois de suar frio, discutir um pouquinho e quase voltar pro avião, a moça da locadora informou que o GPS só começava a funcionar quando saísse do prédio, porque ali ele não pegava o sinal do satélite...
Então lá fomos nós, dirigir à noite, à base do GPS, nas (infinitas) Highways de Miami.
É, aquelas de 3 faixas no mínimo, com velocidade máxima de 120km/h..
Aliás as estradas lá são um capítulo à parte, mais à frente falo delas.
Chegando no hotel, preparei meus 4 anos de cultura britânica e mandei o melhor Good Evening que um dia inteiro de viagem permitia. Ao que a recepcionista de cara respondeu: Hola!
É isso mesmo. Em Miami, grande parte da população fala espanhol. Então, pode vir sem medo, mesmo se tiver faltado às aulas do Ibeu.
E eu só posso ter muita cara de mexicano, porque onde chegava o pessoal já vinha com esse negócio de Hola. Era hola pra cá, hola pra lá, nam!
Ficamos num hotel bem simples. Já que a nossa idéia era passar a maior parte do tempo fora, não fazia sentido gastar numa coisa que não íamos aproveitar tanto. E era bem próximo do aeroporto, o que agilizou muito.
Pra finalizar, mais duas pequenas aventuras.
Sabe que nessas horas de cansaço e fome, tudo fica mais complicado né? Agora nunca vi complicação pra ligar um chuveiro... Então fica a dica: nos hotéis americanos, quando você liga a torneira, o fluxo da água vai para a banheira. Você tem que puxar o pino de metal em cima da torneira para que o fluxo vá para o chuveiro. Vivendo, apanhando e aprendendo...
Por último, próxima da meia noite, fomos atrás de um dicumê. O que aparecesse primeiro serviria. Bom, passamos por um esquilinho e ele foi mais ligeiro, então resolvemos que seria o que aparecesse por segundo.
Na nossa frente eis que surgiu umas das redes de fast food mais, er.. digamos... hum.. fáceis de encontrar dos Estados Unidos: Wendy´s.
Rapaz, até hoje acho que aquilo que nos serviram eram os últimos pratos do dia, onde o cozinheiro já tá sem paciência. Porque se aquilo for o aspecto normal do bicho, vou te contar viu... Tá explicada a obesidade americana. Taí uma foto pra vocês tirarem as conclusões!
Mas bom, naquela hora, depois de um dia de decola-pousa, foi um manjar dos deuses!!
No próximo post: Estradas perfeitas, compras, outlets, orlando, compras, frio e compras!
Abraço!
Locadora de veículos: Alamo
Aquele negócio que comemos: Wendys