Lendo a revista EXAME de 05/03, me chamou a atenção um artigo muito interessante e incisivo que tem o mesmo título desta postagem, da jornalista e superintendente da revista, Claudia Vassalo.
Ela resume um pouco o que eu acho sobre a inversão de sobre quem deve servir a quem na relação estado-povo. Cita o caso do Ministro britânico Phillip Hammond que simplesmente baixou a cabeça quando levou uma dura de uma voluntária que trabalhava nos episódios recentes de enchentes na Inglaterra. "O que falta para vocês perceberem que precisamos de ajuda?", disse ela.
Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi quando a jornalista discorreu no texto sobre essa prática, infelizmente, não se limitar aos gabinetes políticos. Quantos de nós já contratou ou comprou um serviço/produto e ao se deparar com o momento da entrega, a empresa simplesmente dizer que "não deu"?
Em cada esquina somos assaltados (dessa vez não estou falando de violência urbana, se bem que não deixa de ser) pela falta de educação, cordialidade e bom atendimento. Não lembro quantas vezes fiquei sobrando com um "Bom dia" no ar, enquanto o atendente olha fixamente (ou distraidamente) para o monitor, com cara de que o último lugar onde ele gostaria de estar naquele momento era trabalhando. Isso, sem falar de quando os funcionários simplesmente desatam a conversar paralelamente sobre assuntos variados (muitas vezes falando mal da própria empresa, colegas ou chefes) e simplesmente esquecem que tem um cliente ali na frente deles? Sério, tem vezes que dá vontade de ressucitar a Tati, (personagem de Heloisa Perrise na finada escolinha do Prof Raimundo) e dizer: Alô-ô ?!?!
Pra finalizar, deixo um desafio: duvido você a citar 3 estabelecimentos em sua cidade/estado/país em que você tenha tido um atendimento de excelência e que deu até vontade de dar uma gorjeta maior que 10%, além de indicar pra todo mundo que você conhece.
O artigo na íntegra, você encontra aqui
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